Esta formação continuada busca explorar, por meio de redes de conversações (Carvalho, 2018), os processos formativos e as práticas pedagógicas das creches do município de Rio Novo do Sul – ES. Como Objetivo geral busca cartografar os espaços formativos através dos atravessamentos, problematizações e redes de conversações, buscando suas potencialidades na concepção de currículos produzidos com bebês e crianças bem pequenas. Emerge como produto educacional da pesquisa “O que pode um currículo crianceiro no município de Rio Novo do Sul/es? conversas e experiências na formação com professores de bebês e crianças bem pequenas”. Acreditamos no processo formativo como potência para a produção de multiplicidade de perspectivas, “composta por uma correlação de forças entre diferentes modos de conhecer, tipos de práticas estéticas, políticas e formas de subjetividade” (Dias, 2012, p.23). Busca-se, por meio dos encontros formativos, deslocar saberes no tocantes as concepções de infâncias, multiplicar perspectivas com a docência atuantes com bebês e crianças bem pequenas e desestabilizar paradigmas conceituais sobre a dualidade adulto/infância e teoria/prática. A formação se traduzirá, “como um lugar de aprendizagem que não seja somente aquisição de habilidades e competência para ensinar, mas um território que forje um aprender” (Dias, 2010, apud, Dias, 2012, p.26). Problematiza-se os conceitos de currículo, infância e formação continuada de docentes, com intuito de compor com a (re)elaboração de práticas docentes. Não trata-se de simplesmente formar o professor, “mas produzir um território que se compõe como um campo de forças criando ética, estética e politicamente outras formas de habitar, de pensar e de fazer formação” (Dias, 2012, p.30).